Existem discos que temos que ter por serem representativos de um determinado movimento, estilo ou artistas. Existem outros que temos que ter pelo seu próprio valor. “Keith Jarrett – The Carnegie Hall Concert” (2005/2006) com absoluta certeza encontra-se na segunda categoria. Jarrett é um artista único, polêmico em suas declarações e de talento indiscutível ao piano.
Este disco o traz em um dos seus contextos favoritos, o da improvisação solo, onde ele retoma uma prática comum do mundo clássico e recria de forma única a própria improvisação jazzística. Desde que fui atingido pelo seu “Köln Concert” de 1975, que fico estarrecido com sua criatividade e inventividade a cada novo lançamento. São vários seus álbuns seguindo esta linha, mas “The Carnegie Hall” é um dos melhores, não superando apenas o de Köln. Em uma antiga entrevista, Jarrett explica que procura limpar sua mente antes de sentar ao piano e provavelmente antes mesmo de entrar no palco. O que destaca esse disco dos outros são as melodias que são construídas, as vezes lentamente, outras vezes aparentemente do nada. Não é só uma. São várias. Ele pode lançá-las sobre um pulso constante de sua mão esquerda ou em um clima pastoral.
“Carnegie” é dividido em 15 faixas, ao contrário dos outros discos com penas duas ou quatro faixas. Desde que foi afetado por síndrome de fadiga crônica, ele teve que se reinventar. Substituiu suas longas performances por temas menores e com isso tornou-se muito mais acessível. As 10 primeiras são o próprio “Carnegie Hall Concert”. As cinco restantes são músicas suas, como “The Good América”, “My Song” e “Time on My Hands”. Jarrett é conhecido por exigir silêncio absoluto durante seus concertos e em sua apresentação solo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a platéia era “convidada” logo na entrada a desligar o bip dos relógios digitais da época, que apitavam irritantemente a cada hora. Hoje com os celulares o “convite” deve ser ainda mais rigoroso, mas é absolutamente imperdível o que este talentoso músico faz no palco e poder ouvir suas performances pelo mundo um raro prazer.
Este disco o traz em um dos seus contextos favoritos, o da improvisação solo, onde ele retoma uma prática comum do mundo clássico e recria de forma única a própria improvisação jazzística. Desde que fui atingido pelo seu “Köln Concert” de 1975, que fico estarrecido com sua criatividade e inventividade a cada novo lançamento. São vários seus álbuns seguindo esta linha, mas “The Carnegie Hall” é um dos melhores, não superando apenas o de Köln. Em uma antiga entrevista, Jarrett explica que procura limpar sua mente antes de sentar ao piano e provavelmente antes mesmo de entrar no palco. O que destaca esse disco dos outros são as melodias que são construídas, as vezes lentamente, outras vezes aparentemente do nada. Não é só uma. São várias. Ele pode lançá-las sobre um pulso constante de sua mão esquerda ou em um clima pastoral.
“Carnegie” é dividido em 15 faixas, ao contrário dos outros discos com penas duas ou quatro faixas. Desde que foi afetado por síndrome de fadiga crônica, ele teve que se reinventar. Substituiu suas longas performances por temas menores e com isso tornou-se muito mais acessível. As 10 primeiras são o próprio “Carnegie Hall Concert”. As cinco restantes são músicas suas, como “The Good América”, “My Song” e “Time on My Hands”. Jarrett é conhecido por exigir silêncio absoluto durante seus concertos e em sua apresentação solo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a platéia era “convidada” logo na entrada a desligar o bip dos relógios digitais da época, que apitavam irritantemente a cada hora. Hoje com os celulares o “convite” deve ser ainda mais rigoroso, mas é absolutamente imperdível o que este talentoso músico faz no palco e poder ouvir suas performances pelo mundo um raro prazer.
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