Por muitos anos esse compacto duplo esteve guardado entre as minhas coisas. Um monte de disquinhos da Guitar Player e da Keyboard. Sei lá porque fui pegar nisso. Talvez saudosismo ao ter descoberto os LPs do Burnier & Cartier, mas isso é mais antigo.
Eu olhava essa capa, o violoncelo elétrico, a guitarra de 3 braços (chamada por eles de triarra) e imaginava estar tocando com eles, ou ter um grupo como o deles, ou tocar Bach, ou tocar qualquer coisa. Eu já tocava violão, mas nada demais, só os sucessos da rádio, e olha que a rádio não era das melhores na época da Jovem Guarda. Foram esses discos que me fizeram pensar o que eu queria fazer com minha música, com a música que escutava dentro de mim.
Não vou falar nada sobre esse disco porque não há nada mesmo a ser dito. A capa diz tudo e a contracapa tem a relação das músicas. Esse é um daqueles discos que merecia sair em CD, porque ele contém não só o histórico de um grande grupo mas também porque as músicas são muito boas. Jorge Amiden estava muito inspirado e Sergio Hinds, talvez por estar à cargo do violoncelo elétrico, estava bastante comedido.
Vale a audição
Um comentário:
Parece bom, eu gosto de ler o seu blog, apenas adicionei aos meus favoritos;)
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