(destacando Marc Bonilla)
Eu tentei escapar de colocar outro disco do Keith Emerson na seqüência, mas apesar das minhas promessas, não consegui tempo pra colocar outras coisas interessantes que ando ouvindo, mas o maior motivo é que o KEITH EMERSON lançou um disco novo. Finalmente, depois de alguns anos tocando ao vivo com a KE Band – nome pouco original – ele lança um disco de estúdio. Mas o negócio é que o disco é bom demais. Esse disco é a prova irrefutável de que o grupo Emerson, Lake & Palmer é muito e somente Emerson. Legal, Lake tinha um vozeirão e o Palmer toca como poucos, mas o som, aquela coisa toda é dele. É, porque ainda está nesse senhor de sessenta e poucos anos de idade o vigor do velho e bom rock’n roll.
Os primeiros segundos da primeira faixa mostram que o Mr Emerson não está pra brincadeira. Abre com o velho e bom piano à Ginastera pra pegar o Hammond logo em seguida. Está tudo ali. Todos os maneirismos a que estamos acostumados e (falo por mim) estava saudoso. Várias citações a antigas músicas dão um toque de familiaridade à faixa. Cabe uma ressalva: as primeiras faixas são bem curtas e assemelham-se a uma suíte. Quando a voz de Bonilla aparece na quarta faixa, é como um momento pra respirarmos. Mas isso passa logo e o andamento acelerado da faixa seguinte nos lembra quem é o dono da banda.
Na capa interna, Emerson toca um piano em chamas bem ao estilo de Jerry Lee Lewis. O disco é cheio de excessos. Todos os excessos que sempre gostamos no KE. Muitos órgãos Hammonds, pianos, sintetizadores e... Marc Bonilla cantando e tocando guitarra. Ele é velho conhecido do KE, já tendo tocado no álbum Changing States de 1995 e está com a banda desde 2006 touring band, mas ele já tocou com Glenn Hughes no disco The Way It Is de 1999, onde também tocou teclados; com David Coverdale; com Kevin Gilbert e participou do álbum tributo ao Emerson, Lake & Palmer Encores, Legends & Paradox (do selo Magna Carta Records, 1999).
A voz de Bonilla está mais para John Wetton do que Greg Lake, o que não é nada mal. Não tem aqueles exageros do Lake (nos bons tempos) e dá conta muito bem do recado.
O disco é um prato cheio pra qualquer fã do Keith Emerson. Parece os bons tempos do EL&P e não tem uma única faixa daquelas que dá vontade de pular. O álbum soa íntegro. Mesmo as músicas compostas só pelo Bonilla estão bem enquadradas no som do Keith. Pra ser chato, a última Parting quase soa como dispensável, mas é salva pelas guitarras do próprio e pelo piano do Mr Keith Emerson.
O Keith Emerson Band é um quarteto formado pelos já citados acrescidos de Gregg Bissonette (que tocou com David Lee Roth, Joe Satriani, Santana e outros) e Bob Birch (músico de estúdio que tocou com Elton John), respectivamente bateria e baixo, mas que são substituídos em duas faixas por Travis Davis (baixista de Alice Cooper e de estúdio) e Joe Travers (baterista responsável por preservar as fitas e o trabalho de Frank Zappa). Ainda temos as participações especiais de Keith Wechtsler tocando “Jew’s harp” e Nathanial Bonilla (recorder) na última faixa.
A KEB ao vivo conta com os seguintes músicos: Keith Emerson, Marc Bonilla, Travis Davis e Tony Pia (bateria), não que isso faça muita diferença, porque o disco é excelente como está.
Ps1: quem visitar o site oficial do Keith Emerson, vai encontrar um disco chamado Boy’s Club com Keith Emerson, Glenn Hughes (vocais), Marc Bonilla (guitarra), Mike Wallace (guitarra), Bob Birch e Mick Mahan (baixos), Ed Roth (teclados) e Joe Travers (bateria). Com certeza algo que aguça a curiosidade.
Ps2: Bitches Crystal no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=j3uXQPeB9x8
Eu tentei escapar de colocar outro disco do Keith Emerson na seqüência, mas apesar das minhas promessas, não consegui tempo pra colocar outras coisas interessantes que ando ouvindo, mas o maior motivo é que o KEITH EMERSON lançou um disco novo. Finalmente, depois de alguns anos tocando ao vivo com a KE Band – nome pouco original – ele lança um disco de estúdio. Mas o negócio é que o disco é bom demais. Esse disco é a prova irrefutável de que o grupo Emerson, Lake & Palmer é muito e somente Emerson. Legal, Lake tinha um vozeirão e o Palmer toca como poucos, mas o som, aquela coisa toda é dele. É, porque ainda está nesse senhor de sessenta e poucos anos de idade o vigor do velho e bom rock’n roll.
Os primeiros segundos da primeira faixa mostram que o Mr Emerson não está pra brincadeira. Abre com o velho e bom piano à Ginastera pra pegar o Hammond logo em seguida. Está tudo ali. Todos os maneirismos a que estamos acostumados e (falo por mim) estava saudoso. Várias citações a antigas músicas dão um toque de familiaridade à faixa. Cabe uma ressalva: as primeiras faixas são bem curtas e assemelham-se a uma suíte. Quando a voz de Bonilla aparece na quarta faixa, é como um momento pra respirarmos. Mas isso passa logo e o andamento acelerado da faixa seguinte nos lembra quem é o dono da banda.
Na capa interna, Emerson toca um piano em chamas bem ao estilo de Jerry Lee Lewis. O disco é cheio de excessos. Todos os excessos que sempre gostamos no KE. Muitos órgãos Hammonds, pianos, sintetizadores e... Marc Bonilla cantando e tocando guitarra. Ele é velho conhecido do KE, já tendo tocado no álbum Changing States de 1995 e está com a banda desde 2006 touring band, mas ele já tocou com Glenn Hughes no disco The Way It Is de 1999, onde também tocou teclados; com David Coverdale; com Kevin Gilbert e participou do álbum tributo ao Emerson, Lake & Palmer Encores, Legends & Paradox (do selo Magna Carta Records, 1999).
A voz de Bonilla está mais para John Wetton do que Greg Lake, o que não é nada mal. Não tem aqueles exageros do Lake (nos bons tempos) e dá conta muito bem do recado.
O disco é um prato cheio pra qualquer fã do Keith Emerson. Parece os bons tempos do EL&P e não tem uma única faixa daquelas que dá vontade de pular. O álbum soa íntegro. Mesmo as músicas compostas só pelo Bonilla estão bem enquadradas no som do Keith. Pra ser chato, a última Parting quase soa como dispensável, mas é salva pelas guitarras do próprio e pelo piano do Mr Keith Emerson.
O Keith Emerson Band é um quarteto formado pelos já citados acrescidos de Gregg Bissonette (que tocou com David Lee Roth, Joe Satriani, Santana e outros) e Bob Birch (músico de estúdio que tocou com Elton John), respectivamente bateria e baixo, mas que são substituídos em duas faixas por Travis Davis (baixista de Alice Cooper e de estúdio) e Joe Travers (baterista responsável por preservar as fitas e o trabalho de Frank Zappa). Ainda temos as participações especiais de Keith Wechtsler tocando “Jew’s harp” e Nathanial Bonilla (recorder) na última faixa.
A KEB ao vivo conta com os seguintes músicos: Keith Emerson, Marc Bonilla, Travis Davis e Tony Pia (bateria), não que isso faça muita diferença, porque o disco é excelente como está.
Ps1: quem visitar o site oficial do Keith Emerson, vai encontrar um disco chamado Boy’s Club com Keith Emerson, Glenn Hughes (vocais), Marc Bonilla (guitarra), Mike Wallace (guitarra), Bob Birch e Mick Mahan (baixos), Ed Roth (teclados) e Joe Travers (bateria). Com certeza algo que aguça a curiosidade.
Ps2: Bitches Crystal no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=j3uXQPeB9x8