Niacin é um grupo típico do nosso tempo. Um trio de rock com órgão não chamaria a atenção alguns anos atrás, mas nesse século em que reverenciamos e reconhecemos a importância do passado, Niacin é um power-trio de sucesso. Formado pelo excelente baterista Dennis Chambers (Santana), o extraordinário baixista Billy Sheehan (Mr Big) é totalmente centrado no órgão de John Novello.
A lista de tecladistas que o influenciaram impressiona pelo tamanho, mas nem um pouco pelas referências. O som do grupo tem referências claras de todos eles. Só pra se ter idéia eis alguns dos citados: Keith Emerson, Rick Wakeman, Chester Thompson, Jimmy Smith, James Brown, Stevie Winwood, Jack MacDuff, Edgar Winter, Jon Lord, Billy Preston, Greg Allman, Jan Hammer, Richard Tee. Todos influentes mestres do B3. Junto com Novello, alguns outros responsáveis pelo “ressurgimento” do instrumento são também Joey Defrancesco, Larry Goldings, Barbara Dennerlein, John Madeski.
Esse resgate da majestade do instrumento torna o Niacin um grupo muito interessante. Caso não fosse ele formado por 3 ótimos músicos, seu único atrativo seria a sonoridade do Hammond B3, já que em todas as músicas, de autoria de Sheehan e Novello - no caso desse álbum - falta um pouco de melodia. Sobra ritmo e entusiasmo, mas não há muito pra assobiar nesse disco. O baixo de Billy mantém uma pulsação constante em perfeita sinergia com a bateria de Chambers, mas algo que pudesse ser identificado como tema, seguido de uma variação e um retorno, não faria nenhum mal. O que acontece é que o timbre do Hammond impera; os glisandros logo chamam a atençãol o ritmo aumenta; o pé acompanha e já esquecemos do que nos fazia falta.
Nesse disco - lançado em 2000 - Novello usa além do Hammond, apenas um piano acústico e um elétrico Rhodes, o que conferiu ao álbum uma sonoridade bastante regular e "vintage", pra usar um termo da moda.
Temas como MEAN STREET’S (do Van Hallen), BLUE-MONDO, THIS ONE’S CALLED… e PANIC BUTTOM destacam-se, sendo que esta última lembra muito uma composição de Chick Corea, provável influência, já que o álbum anterior, de 1998, foi lançado pelo selo do músico.
Apesar do Niacin ser um grupo a procura de um tema, qualquer disco dele é audição obrigatória para um tecladista, seja iniciante, avançado ou profissional. O grupo faz jus ao sucesso internacional que alcançou.
A lista de tecladistas que o influenciaram impressiona pelo tamanho, mas nem um pouco pelas referências. O som do grupo tem referências claras de todos eles. Só pra se ter idéia eis alguns dos citados: Keith Emerson, Rick Wakeman, Chester Thompson, Jimmy Smith, James Brown, Stevie Winwood, Jack MacDuff, Edgar Winter, Jon Lord, Billy Preston, Greg Allman, Jan Hammer, Richard Tee. Todos influentes mestres do B3. Junto com Novello, alguns outros responsáveis pelo “ressurgimento” do instrumento são também Joey Defrancesco, Larry Goldings, Barbara Dennerlein, John Madeski.
Esse resgate da majestade do instrumento torna o Niacin um grupo muito interessante. Caso não fosse ele formado por 3 ótimos músicos, seu único atrativo seria a sonoridade do Hammond B3, já que em todas as músicas, de autoria de Sheehan e Novello - no caso desse álbum - falta um pouco de melodia. Sobra ritmo e entusiasmo, mas não há muito pra assobiar nesse disco. O baixo de Billy mantém uma pulsação constante em perfeita sinergia com a bateria de Chambers, mas algo que pudesse ser identificado como tema, seguido de uma variação e um retorno, não faria nenhum mal. O que acontece é que o timbre do Hammond impera; os glisandros logo chamam a atençãol o ritmo aumenta; o pé acompanha e já esquecemos do que nos fazia falta.
Nesse disco - lançado em 2000 - Novello usa além do Hammond, apenas um piano acústico e um elétrico Rhodes, o que conferiu ao álbum uma sonoridade bastante regular e "vintage", pra usar um termo da moda.
Temas como MEAN STREET’S (do Van Hallen), BLUE-MONDO, THIS ONE’S CALLED… e PANIC BUTTOM destacam-se, sendo que esta última lembra muito uma composição de Chick Corea, provável influência, já que o álbum anterior, de 1998, foi lançado pelo selo do músico.
Apesar do Niacin ser um grupo a procura de um tema, qualquer disco dele é audição obrigatória para um tecladista, seja iniciante, avançado ou profissional. O grupo faz jus ao sucesso internacional que alcançou.